sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Segundo momento, o maior.

        A primeira boca que a minha sentira depois da tua despedida fora desesperadora. Os lábios repelindo o toque de todo um restante inteiro por não reconhecer a textura do que ali beijara. A primeira idéia que vira à mente era a de cuspir a oportunidade  de esquecer a dor e, ao invés de superá-la, correr aos braços do ladrão que roubara os planos feitos e perdoar todos os crimes que havera cometido e os que ainda viera a cometer, dizer o quanto meu corpo sente falta do abraço e das loucuras que por ele ainda faço.
        Ainda não pertence a mim o próprio corpo, porém alguns tempos de lágrimas roladas trazem as idéias de volta à necessidade de apagar o que apagara ou acreditara apagar de uma vez por todas. Quando o coração aquieta em diferente estado do qual passara, vem na mente o bom vivido, antes repelido, o frio na barriga, o gosto do beijo e o aperto no peito por não tera estudado mais a textura do que fora desesperadora.
       Agora guardo o que restou do que fora absorvido e compreendo o quanto devera ter guardado, ansiando outra oportunidade de sentimentos desesperadores. Todo um olhar além do perfil do criminoso mostra o quanto é importante abocanhar novas idéias e não ouvir nada do hell secundário pois está decidido desistir do desistido e jamais será seguido onde for.

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