Conversas.

É hora de pedir desculpas, de novo.
Enquanto isso não pretendo pensar, não nesta noite.

Mais uma vez silêncio, madrugada e solidão. Meu dia foi extremamente normal e cheio de detalhes a se estudar, faculdade; porém se não houvesse nada que tivesse mexido de verdade comigo eu não escreveria, a não ser que não me houvesse tempo.

Eu já disse que sempre que me sinto triste, escrevo. Não espere frases bonitas, a não ser que eu tenha recebido mais uma ligação da felicidade (Difícil é ela aparecer). Não, hoje ela só me deixou um recado na agenda eletrônica, nada demais(kkkkkkk). Triste por mais atitudes erradas, simples para mim, no entanto eu já não sou egoísta a vinte anos. Meu aniversário domingo foi calmo, porém perfeito. Enrolando para soltar as letras? Dessa vez eu não estou chorando.
É a tristeza quem chora no meu ombro hoje!

Fran.

Oi

-Oi, como vai sumido?

Bem, como foi o seu natal, arthur?

-Minha família viajou, porém, meus amigos estavam comigo. Como sempre! E você?

Não saí daqui, meu amigo veio passar a noite e trocamos presentes.

-Que legal! Mas você só tem um amigo?

Sim, ele também já passou pelos mesmos problemas e me entende.

-Ele também já foi careca? hehehehehe

hehehehe. O cabelo dele é lindo agora!

-Por que você não me chamou? eu teria ficado ao seu lado também.

Eu liguei e você não atendeu.

-Esse seu amigo atendeu primeiro, sorte a dele. (E.Q)

Ele me ligou um dia antes pedindo pra vir. (sorriso leve no rosto e olhar perdido)

-Eu te trouxe uma camisa de frio, esse quarto é gelado, carequinha.
E ele? duvido que tenha dado um presente melhor.

Ele me deu um abraço. Até hoje foi o melhor presente que eu já recebi.

-Você não gostou da camisa?

Ele me abraça todos os dias.

-Você pode usar todos os dias, se cuidar dela. (sorriso)

Ele me abraça todos os dias, e cuida de mim.

-Me devolva a camisa! Você é mal agradecido, vai morrer sozinho nesse hospital. (raiva)

Eu sempre devolvo o abraço.

(fim).

Henni Coelho - 27 de maio de 2009